Convivendo
em harmonia, respeitando as diferenças.
RELATÓRIO
Atividades apresentadas à
Disciplina Metodologia do Ensino de História, sob a orientação da Profª Zuleide
Elisa Almeida Moreira.
GRUPO:
Rogéria,
Rosineide, Ivaneide, Ivani, Lindalva, Socorro, Iozete.
AGRADECIMENTO
À
Deus pela vida, pela inspiração e pelas pessoas que fazem nos sentir gente com
seus incentivos;
À nossa inesquecível
professora Zuleide que sempre apostou em nosso potencial acreditando no nosso
talento;
Às nossas colegas de
Vicência: Alice, Rosa, Bruna, Elizângela, Lindinalva, Nira que foram o elo para
que esta atividade se concretizasse e
transcorresse com eficiência;
Aos alunos do 3º ano da
Escola Comunidade Cristã pelo acolhimento e participação na aula. Enfim, à
todos que direta ou indiretamente colaboraram com nosso trabalho.
“Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me
indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervendo educo. Pesquiso
para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. Paulo Freire
Esse relato refere-se a uma
prática pedagógica realizada na Escola Comunidade Cristã em Vicência-PE, com
alunos do 3º ano dos anos iniciais, na disciplina de História com a temática
“Convivendo em harmonia. Respeitando as diferenças!” ( Diversidade Racial ). O
ensino de história deve respeitar as diferenças entre pessoas e povos, em
diferentes contextos e contribuir para a formação do cidadão, a fim de que possa
ser capaz de participar conscientemente da formação da sociedade e do mundo em
que está inserido. Considerando-as um elemento importante da vida democrática,
visando desenvolver a competência leitora, aprender a observar interpretar,
emitir opiniões sobre assuntos que achem relevantes.
Assim, quando o cidadão tem
consciência da sua importância, ajuda a construir um mundo melhor e isso forma
a consciência histórica.
Com a aplicação dessa
proposta foi possível diagnosticar que atividades interligadas com o lúdico
facilitam o ensino aprendizagem contribuindo para o crescimento do conhecimento
do aluno.
O conteúdo a ser
sistematizado foi levado para discussão em sala de aula de forma prazerosa e lúdica, fazendo uma resgate da história
passada para que fosse entendida o presente
de forma à romper as barreira do
preconceito, valorizando a diversidade, sabendo suas origens e evoluções tendo
como subsídio didático a literatura infantil.
Como sabemos, escola é um
espaço de construção de saberes encontro de sujeitos mediatizados pelo
professor.
Para que o aluno compreenda
os fatos e consiga situá-los em seu contexto é necessário saber localizar
alguns acontecimentos simples em uma sequência temporal e utilizar convenções
cronológicas adequadas mediante o uso de linhas e outras representações
gráficas.
Por isso buscamos situar
alguns acontecimentos, causas e consequências em ordem de importância.
Tentamos situar os alunos na história com a vinda dos
escravos ao Brasil através de slides com imagens claras e objetivas de toda
essa trajetória, ressaltando os vestígios desses povos africanos na comunidade
local, bem como sua contribuição para nossa cultura.
Para a sistematização do
conteúdo abordado, trabalhamos com oficinas lúdicas uma vez, que os alunos não
possuem o domínio da leitura e da escrita.
Foi encantador ver a
interação dos educandos com a equipe, com os colegas, seus sorrisos.
A participação ativa dos
alunos fazendo a correlação do conteúdo com seus conhecimentos de mundo.
No desenrolar de cada
atividade proposta, víamos a sede de cada um em busca do novo, do diferente.
A atividade do quebra–cabeça
para confeccionar o livro gigante da Menina bonita do laço de fita foi maravilhoso.
Pudemos analisar no caminhar da atividade, que mesma aguçava a sede de saber de
cada um. Alunos que faziam a relação do texto verbal com o não–verbal.
A construção da boneca foi
muito divertido porque eles foram além do proposto atribuindo nomes a cada uma.
O texto lacunado e o jogo
dos quatros erros despertaram ainda mais o gosto pela escrita e leitura.
O momento da avaliação oral
com eles foi riquíssimo, satisfatório pela alegria do momento vivido e com a
certeza de que fizemos a diferença e construímos novos saberes, proporcionando
uma aula que fosse além de bancas enfileiradas. Fazer usos de novos espaços,
com propostas diversificadas para o ensino de História.
Considerações Finais
Cabe
ao professor e tão somente a ele, a tarefa de contribuir para a construção do
conhecimento de cada um e ainda através de sua análise e sua inserção positiva
permitir que os alunos desenvolvam-se integralmente buscando sempre valorização
do indivíduo.
A atividade
metodológica/campo participante foi significativa no processo de construção do
conhecimento dos alunos acerca da temática apresentada.
Educandos e educadores
constroem juntos o conhecimento de forma emancipatória. Por meio da práxis do
estudo do meio houve a apropriação do conhecimento.
A função do professor é
permitir o acesso a uma formação cultural e científica de qualidade, permitindo
todos, indiscriminadamente, meios para a efetivação desta tão propalada
formação. Não podemos também dizer que a escola cumpre um papel de maneira individual,
não. Ela hoje é parceira de outros segmentos sociais e não pode dissociar
destes, pois não se constrói de maneira individual. Hoje há necessidade de
inúmeras parcerias, o que legitima a verdadeira função escolar. O professor tem
que estar adequado às novas exigências educacionais.
A relação entre
ensino-aprendizagem se faz presente de uma maneira harmoniosa, quando o ensino
apresenta métodos alternativos.
Consideremos que toda a
atividade desenvolvida desde o planejamento até a execução da visita e o
retorno para sala de aula finalizando o ciclo do aprendizado naquele momento
foi muito significativo, tanto para os alunos como para nós docentes.
...ensinar não é transferir
conhecimentos, conteúdos nem formar. É ação pela qual um sujeito criador dá
forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem
discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os
conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende
ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender... (FREIRE, 2004, p. 23).
Optamos por finalizar com
essa consideração de Paulo Freire e pontuamos que o conhecimento nunca é
acabado ele se constrói a cada momento e com certeza os alunos sempre terão na
memória essa atividade lúdica e ao mesmo tempo o conteúdo abordado.
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