quarta-feira, 22 de maio de 2013

Convivendo em harmonia, respeitando as diferenças.



Convivendo em harmonia, respeitando as diferenças.


RELATÓRIO
Atividades apresentadas à Disciplina Metodologia do Ensino de História, sob a orientação da Profª Zuleide Elisa Almeida Moreira.

GRUPO:
Rogéria, Rosineide, Ivaneide, Ivani, Lindalva, Socorro, Iozete.

AGRADECIMENTO
À Deus pela vida, pela inspiração e pelas pessoas que fazem nos sentir gente com seus  incentivos;
À nossa inesquecível professora Zuleide que sempre apostou em nosso potencial acreditando no nosso talento;
Às nossas colegas de Vicência: Alice, Rosa, Bruna, Elizângela, Lindinalva, Nira que foram o elo para que esta atividade se concretizasse e  transcorresse com eficiência;
Aos alunos do 3º ano da Escola Comunidade Cristã pelo acolhimento e participação na aula. Enfim, à todos que direta ou indiretamente colaboraram com nosso trabalho.

“Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervendo educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. Paulo Freire


Esse relato refere-se a uma prática pedagógica realizada na Escola Comunidade Cristã em Vicência-PE, com alunos do 3º ano dos anos iniciais, na disciplina de História com a temática “Convivendo em harmonia. Respeitando as diferenças!” ( Diversidade Racial ). O ensino de história deve respeitar as diferenças entre pessoas e povos, em diferentes contextos e contribuir para a formação do cidadão, a fim de que possa ser capaz de participar conscientemente da formação da sociedade e do mundo em que está inserido. Considerando-as um elemento importante da vida democrática, visando desenvolver a competência leitora, aprender a observar interpretar, emitir opiniões sobre assuntos que achem relevantes.

Assim, quando o cidadão tem consciência da sua importância, ajuda a construir um mundo melhor e isso forma a consciência histórica.
Com a aplicação dessa proposta foi possível diagnosticar que atividades interligadas com o lúdico facilitam o ensino aprendizagem contribuindo para o crescimento do conhecimento do aluno.

O conteúdo a ser sistematizado foi levado para discussão em sala de aula de forma prazerosa  e lúdica, fazendo uma resgate da história passada para que fosse entendida o presente  de forma  à romper as barreira do preconceito, valorizando a diversidade, sabendo suas origens e evoluções tendo como subsídio didático a literatura infantil.

Como sabemos, escola é um espaço de construção de saberes encontro de sujeitos mediatizados pelo professor.
Para que o aluno compreenda os fatos e consiga situá-los em seu contexto é necessário saber localizar alguns acontecimentos simples em uma sequência temporal e utilizar convenções cronológicas adequadas mediante o uso de linhas e outras representações gráficas.

Por isso buscamos situar alguns acontecimentos, causas e consequências em ordem de importância. Tentamos  situar  os alunos na história com a vinda dos escravos ao Brasil através de slides com imagens claras e objetivas de toda essa trajetória, ressaltando os vestígios desses povos africanos na comunidade local, bem como sua contribuição para nossa cultura.

Para a sistematização do conteúdo abordado, trabalhamos com oficinas lúdicas uma vez, que os alunos não possuem o domínio da leitura e da escrita.
Foi encantador ver a interação dos educandos com a equipe, com os colegas, seus sorrisos.
A participação ativa dos alunos fazendo a correlação do conteúdo com seus conhecimentos de mundo.
No desenrolar de cada atividade proposta, víamos a sede de cada um em busca do novo, do diferente.

A atividade do quebra–cabeça para confeccionar o livro gigante da Menina bonita do laço de fita foi maravilhoso. Pudemos analisar no caminhar da atividade, que mesma aguçava a sede de saber de cada um. Alunos que faziam a relação do texto verbal com o não–verbal.
A construção da boneca foi muito divertido porque eles foram além do proposto atribuindo nomes a cada uma.

O texto lacunado e o jogo dos quatros erros despertaram ainda mais o gosto pela escrita e leitura.
O momento da avaliação oral com eles foi riquíssimo, satisfatório pela alegria do momento vivido e com a certeza de que fizemos a diferença e construímos novos saberes, proporcionando uma aula que fosse além de bancas enfileiradas. Fazer usos de novos espaços, com propostas diversificadas para o ensino de História.

Considerações Finais
Cabe ao professor e tão somente a ele, a tarefa de contribuir para a construção do conhecimento de cada um e ainda através de sua análise e sua inserção positiva permitir que os alunos desenvolvam-se integralmente buscando sempre valorização do indivíduo.

A atividade metodológica/campo participante foi significativa no processo de construção do conhecimento dos alunos acerca da temática apresentada.
Educandos e educadores constroem juntos o conhecimento de forma emancipatória. Por meio da práxis do estudo do meio houve a apropriação do conhecimento.
A função do professor é permitir o acesso a uma formação cultural e científica de qualidade, permitindo todos, indiscriminadamente, meios para a efetivação desta tão propalada formação. Não podemos também dizer que a escola cumpre um papel de maneira individual, não. Ela hoje é parceira de outros segmentos sociais e não pode dissociar destes, pois não se constrói de maneira individual. Hoje há necessidade de inúmeras parcerias, o que legitima a verdadeira função escolar. O professor tem que estar adequado às novas exigências educacionais.

A relação entre ensino-aprendizagem se faz presente de uma maneira harmoniosa, quando o ensino apresenta métodos alternativos.
Consideremos que toda a atividade desenvolvida desde o planejamento até a execução da visita e o retorno para sala de aula finalizando o ciclo do aprendizado naquele momento foi muito significativo, tanto para os alunos como para nós docentes.

...ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos nem formar. É ação pela qual um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender... (FREIRE, 2004, p. 23).

Optamos por finalizar com essa consideração de Paulo Freire e pontuamos que o conhecimento nunca é acabado ele se constrói a cada momento e com certeza os alunos sempre terão na memória essa atividade lúdica e ao mesmo tempo o conteúdo abordado.

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